Jesus aceitou o propósito de Deus antes que
qualquer outro ser celestial pudesse aceitar, por dois motivos: primeiro, por quem Ele era: (Filipenses 2:6); segundo, por quem Deus queria que ele se
tornasse: (Filipenses 2:7-8) – é
importante que reconheçamos quem somos e entendamos que o fato de sermos quem
somos não impedirá que Deus nos torne em quem Ele quer que sejamos.
Jesus não disse para
Pedro, André ou Tiago: “Deixem de ser quem vocês são e sigam-me”.
Ele não disse para a
mulher: “Deixe de ser mulher para seguir-me”; e ao homem: “Deixe de ser homem”.
Quando Cristo chama os seus discípulos, Ele apenas exige que deixem de fazer o
que estavam fazendo e passem a uma nova atividade – “Vinde após mim e eu vos farei pescadores de homens.” (Mateus
4:19). Da mesma forma ao se deparar com a prostituta, que estava prestes a ser
apedrejada, a ordem não para que ela deixasse de ser mulher, mas de ser
pecadora – “(...) vai e não peques mais.”
(João 8:11) – jamais seremos condenados
pelo que somos, mas pelo que fazemos de errado ou deixamos de fazer de certo.
O novo nascimento não é
a criação de uma nova pessoa em detrimento a outra já existente; antes, é o
processo pelo qual Deus põe a outra na
nova.
Segundo um dos comentaristas
da Bíblia de Estudos Plenitude, o novo nascimento é mais do que simplesmente
ser salvo. É uma experiência requalificante,
abrindo as possibilidades de todo nosso ser à dimensão sobrenatural da vida e
nos adaptando
a um início da ordem do Reino de Deus.
O termo utilizado por
Paulo para se referir à “nova criatura”, foi “kainos”, que significa novo em relação à forma ou qualidade.
O propósito de Deus não é acabar com sua vida, mas
dar nova forma a ela.
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