Pregadores: mediadores de conhecimento diverso...
A homilética que é a arte da homilia e, consequentemente está atrelada à arte de falar em público. Neste ponto, considera-se essencial que o/a pregador/a conheça e saiba empregar as técnicas de falar em público, sobre tudo, é imperativo que o mesmo tenha o domínio do seu próprio idioma, evitando erros de concordância nominal ou verbal e o uso de vocabulário muito elementar ou o uso abusivo de vocabulário muito rebuscado.
Quando o/a pregador/a faz uso constante de vocabulário muito elementar, tentando passar a ideia de que a sua pregação é simples e humilde, ele/ela podem incorrer em pelo menos dois erros gravíssimos:
1. Tirar o caráter didático da pregação, que é um instrumento de ensino. Quem prega ensina - as pessoas precisam aprender coisas novas e o/a pregador/a pode ser o/a mediador/a disto.
2. O próprio pregador não evolui intelectualmente porque não se depara com desafios em relação ao uso do idioma nas suas pregações.
No entanto, existe o extremo oposto disso quando o vacabulário do/da pregador/a é excessivamente rebuscado, dificultando a compreensão da mensagem e em alguns momentos tornando a pregação um exibicionismo intelectual.
Portanto, o recomendado é o domínio do próprio idioma no que concerne à correção gramatical e ao uso de vocabulário novo, o bom senso no emprego deste conhecimento e ao mesmo tempo o reconhecimento do papel importantíssimo do pregador não apenas como formador de opiniões religiosas, mas também como medidor do conhecimento diverso.
Texto: Reverendo Marvel Souza (@marvelsouzaoficial)
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