A páscoa representa para muitas pessoas um ótimo momento para dar e receber presentes. Cada vez mais pessoas associam a páscoa ao consumismo ou ao lucro, principalmente aqueles que encontram nesta data a oportunidade de vender doçuras de chocolate.
Na contramão das influências comerciais e do consumismo frenético, a Bíblia Sagrada apresenta a primeira celebração de Páscoa na história da humanidade. No livro de Êxodo (capítulo 12) encontramos o líder Moisés instruindo o povo hebreu quanto ao ritual que representaria o grande livramento (saída do Egito) que Deus lhes concederia. Longe de coelhos, ovos e chocolates, a realidade da primeira páscoa se desenrola com um cordeiro perfeito, seu sangue, fogo, pães sem fermento e ervas amargas. Segundo Moisés: “quando vossos filhos vos perguntarem: que ritual é este? Vocês responderão: Esta é a Pessach (Páscoa) do Senhor” – Ex 12:26-27.
Portanto, a primeira Páscoa foi orquestrada em um ritual que representou a verdade divina quanto à libertação do povo hebreu do cativeiro egípcio, por isso o uso da palavra “Pessach”, que significa “Passagem” – do Cativeiro à Libertação.
Jesus deu novo significado à Páscoa. Os hebreus desfrutaram de uma libertação física – saíram do Egito; os que creem em Jesus desfrutam uma libertação espiritual – o Egito (trevas) sai de dentro dos que se entregam a ele. Somos requalificados, mediante a Graça Divina, encontramos nosso lugar: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor (...)” – Cl 1:13.
Encontramos na vida, na morte e na ressurreição de Jesus a expressão maior da Graça Divina: Somos transportados das Trevas à Luz! Por isso dizemos: Jesus é a nossa Páscoa!
Fazer consciência disso é uma maneira de encontrarmos forças para superar as adversidades da vida, as deficiências do espírito humano e permitir que Cristo esteja vivo em nós e seja a nossa suficiência. Feliz Páscoa!
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