No Antigo Testamento encontramos a graça soberana de Deus como elemento primordial no processo de constituição do seu povo. Os personagens envolvidos com o plano divino não possuíam algo que pudesse fazer com que Deus as escolhessem - veja que o último dos patriarcas no livro de Genêsis é um indivíduo complicado que se mostra um exímio enganador, no entanto, ele foi escolhido para ser pai daqueles que precederiam as doze tribos de Israel e mais, de onde viria o salvador; a saber, Jesus o Cristo. No processo de constituição encontramos a graça que elege apesar das virtudes ou defeitos que alguém possa ter. Veja a seguinte disposição que aponta para a manifestação graciosa de Deus em eleger pessoas:
- O filho mais velho de Abraão era Ismael, mas foi Isaque quem recebeu a promessa;
- O filho mais velho de Isaque era Esaú, mas foi Jacó quem levou a benção a frente;
- O filho mais velho de Jacó era Rúben, mas seria de Judá que surgiria a linhagem messiânica.
Estes homens foram escolhidos pela graça divina; assim, dessa massa imperfeita, Deus delineou os traços do seu povo.
Desse modo, é importante que entendamos que a graça Divina é oferecida a todas as pessoas - Deus continua a chamar para si pessoas que são imperfeitas, ou virtuosas, mas que não são escolhidas por isso, e sim porque Deus é gracioso. Somos envolvidos no projeto de Deus por sua imensa graça que nos inclui, tornando-nos "Incluídos pela Graça".
Escrito e registrado pelo Pastor Marvel Souza
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