Esterilidade
Espiritual
Quando tratamos
sobre o assunto “Esterilidade”, devemos considerar o seu significado figurativo
e biológico. Este tem a ver com a impossibilitada de procriar – incapacidade de
dar frutos, de produzir ou criar. Aquele diz respeito a uma incapacidade
criativa, ausência de ação ou de iniciativa. No campo da fé, dizemos que a
ESTERILIDADE tem a ver com pessoas que possuem uma FÉ MORTA.
Encontramos
nas igrejas cristãs muitas pessoas estéreis espirituais, que tiveram seus
ministérios e sonhos neutralizados pela força do mal (diabo ou pecado),
tornando-se infrutíferas na obra de Deus e na vida cristã individual. Muitas
destas pessoas se tornaram apenas religiosas – passaram a ter a vida e a
prática pautadas nos costumes e tradições das igrejas ou desenvolveram uma
série de resistências ao dinamismo, que o Espírito Santo propõe para a Igreja
de Cristo.
A
esterilidade espiritual é um mal que atinge a igreja de Cristo nos dias de
hoje. Isso é notório na ausência injustificada de alguns cristãos aos cultos
regulares da igreja, a falta de atividade nos trabalhos de evangelismo, o não
crescimento do número de membros, o surgimento de muitas dissensões entre os
irmãos, a falta de respeito pelas autoridades eclesiásticas, a ausência de
comprometimento com as atividades do Reino de Deus, etc.
Vamos
elencar algumas razões pelas quais muitos cristãos estão se tornando estéreis
espirituais:
- Prática do
pecado –
esta prática leva os cristãos ao esfriamento espiritual;
- Pecados
ocultos – a
influência de pecados não confessados aos homens, sobre os quais não houve
um arrependimento genuíno, pode transpassar o tempo e prejudicar a vida
cristã de hoje;
Obs. Entende-se como pecado que precisa
ser confessado aos homens, aquele que atinge o próximo. Por exemplo: adultério,
assassinato, roubo, injúria, calúnia, traição, detração, imoralidade,
fornicação, torpeza e sequestro.
Alguns
pecados que cometemos precisam ser confessados apenas a Deus, o que não é o
caso destes citados acima. Para estes é necessário uma confissão, precedida por
um profundo sentimento de arrependimento e desejo de reparar o erro. Orienta-se
nestes casos que a confissão seja feito ao Pastor da Igreja, para que o pecado cometido
não seja motivo para que outros pequem também, por meio de fofocas e dissensões.
O Pastor dará as instruções para que haja sucesso em todo este processo.
- Zona de
conforto –
o pensamento de: “já fiz muito e agora vou deixar que outros façam”, ou
até mesmo quando se tenta justificar a inatividade por causa do trabalho,
casamento, estudo, filhos, etc. Se pararmos de fazer a obra de Deus e de produzir
frutos dignos de arrependimentos por causa das ocupações e adversidades, seremos
sempre estéreis espirituais;
- Falta de
revestimento espiritual
– pessoas não revestidas do poder de Deus têm dificuldade de resistir ao
pecado e as obras do diabo, consequentemente, serão neutralizadas pela
força do mal com muita facilidade;
- Afastamento da
Igreja – a
ausência dos cultos tem sido um dos grandes motivos para que cristãos
entrem em um período de esfriamento espiritual, pois deixam de se
alimentar da palavra e não recebem as ministrações que só acontecem por
meio da comunhão com os santos do Senhor.
Há
os que dizem: “eu sirvo a Deus em casa, não preciso de igreja”. A Igreja é o
corpo de Cristo; assim como um corpo humano, se uma das partes for arrancada,
ela não sobreviverá sem o todo – arranque um dedo e o lance fora. Em questão de
minutos, todas as células que estão vivas no dedo morrerão;
- Estar agarrado
ao que é velho (tradições)
– quanto a isso, em especial, refiro-me aos cristãos de igrejas que pregam
a inclusão que, em sua maioria, vieram de raízes cristãs evangélicas e por
isso acham que sabem tudo sobre a fé, mas na prática são os que falam
muito e não fazem nada, e mesmo assim querem que a igreja de agora seja a
mesma que ele congregou antes. Agarrados às tradições, estas pessoas não
creem no dinamismo do Espírito Santo, portanto, não se abrem para o novo
que Deus tem para fazer agora. Ficam como que sentados em suas cadeiras de
balanço, contando histórias de como foi a sua vida na igreja onde
congregavam antes;
- Falta da
prática de orações
– as orações funcionam como combustível para a fé cristã – cristãos que têm
este hábito costumam produzir boas obras e resistem mais facilmente as
investidas do mal. A ausência desta prática fragiliza a vida espiritual,
tornando-nos alvos fáceis para as investidas do mal;
- Não estudar a
Palavra de Deus
– a palavra de Deus santifica e aviva a chama do Espírito em nós, gerando
fé viva (fé acompanhada de obras). Cristãos que não estudam a palavra de
Deus correm o risco de se tornarem mortos em si;
- Soberba
espiritual
– neste ponto vamos encontrar os cristãos que acham que já viveram tantas
experiências que são prontos para tudo, e se julgam mais crentes do que os
outros, mas na verdade costumam ser os mais travados na vida espiritual,
porque lhes falta a virtude principal que o Espírito gera na vida de cada
discípulo de Jesus: a humildade no fazer cristão. Estas pessoas até fazem
alguns coisas, mas o que elas fazem não prospera, é sempre fadado ao
fracasso. Soberbos espirituais encontram no título uma falsa segurança
ministerial, e acham que sempre têm o controle de tudo, mas nunca têm o
controle de nada.
Enquanto
cristãos temos a responsabilidade de manter acessa a chama do Espírito nos
nossos corações. Para tanto, é necessário que cultivemos a prática das orações,
dos jejuns, da leitura e meditação na palavra de Deus, da piedade, da comunhão
com os irmãos da fé e do exercício da fé (porque toda fé viva produz boas
obras).
Pastor Marvel Souza
Que estudo fantástico...Glória e honra ao Senhor Jesus.
ResponderExcluirObrigado. Deus te abençoe!
ExcluirAprendi muito com esse estudo
ResponderExcluirQue bom saber que você foi edificada. Que Deus continue te abençoando.
ExcluirAmém pastor, mensagem de despertamento.Obrigado
ResponderExcluir🙏
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