Texto por Marvel Souza
No Antigo Testamento, encontramos a graça soberana de
Deus como elemento primordial no processo de constituição do seu povo. Os
personagens envolvidos com o plano divino não possuíam méritos que pudessem
provocar a eleição e constituição deles como povo de Deus. Note que o último
dos patriarcas no livro de Gênesis é um indivíduo complicado, que se revela um
exímio enganador. No entanto, ele foi escolhido para ser pai daqueles que precederiam
às doze tribos de Israel, além de ser o ancestral do salvador, Jesus Cristo. No
processo de constituição, encontramos a graça que elege, apesar dos defeitos e
virtudes que alguém possa ter. Veja a seguinte disposição, que aponta para a
manifestação graciosa de Deus em eleger homens:
1 O filho
mais velho de Abraão era Ismael, mas foi Isaque quem recebeu a promessa;
2 O filho
mais velho de Isaque era Esaú, mas foi Jacó quem levou a benção à frente;
3 O filho mais velho de Jacó era Rúben, mas seria de
Judá que surgiria a linhagem messiânica.
Estes homens foram escolhidos pela graça. Assim,
dessa massa imperfeita, Deus delineou os traços do seu povo.
Desse modo, é importante que entendamos que a graça
Divina é oferecida da mesma maneira a todos os homens - Deus continua a chamar
para si pessoas que são imperfeitas, que têm virtudes, mas que não são
escolhidas por uma razão ou outra, mas sim porque Deus é gracioso. Somos
envolvidos no projeto de Deus por sua imensa graça, porque a Graça Divina é
Simplesmente Inclusiva.
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