Diante de uma plateia de 5.000 pessoas ela contou sobre um telefonema recebido que mudou toda sua vida para sempre - era sua filha na ligação: "Mãe, eu acho que sou bissexual...
Ao ouvir isso, ela buscou suporte na sua comunidade de fé que lhe disse: "você precisa escolher entre sua igreja e sua filha".
Ela ama sua comunidade fé e ama sua filha também! Em uma pausa dramática, diante das 5 mil pessoas presentes, com lágrimas nos olhos, ela disse: "EU ESCOLHI MINHA FILHA!".
São muitas as pessoas que se veem na mesma situação e precisam decidir entre as coisas que amam, e as pessoas a quem amam. Muitas mães são persuadidas a escolher a comunidade de fé, sob a alegação de que a Igreja sempre está correta em suas decisões sobre a vida humana. No entanto, está cada vez mais claro que as decisões religiosas que colocam a comunidade LGBTQI+ à margem do convívio religioso harmonioso, são um grande equívoco que precisa ser corrigido urgentemente.
Muitos religiosos têm carregado em suas mãos o sangue de inocentes que comentem suicídio ou são assassinados por serem quem são - um grande massacre vem acontecendo. Precisamos de uma intervenção urgente no meio religioso fundamentalista, que é arcaico, impraticável, desprovido de amor, e que julga e condena as pessoas ao inferno. Infelizmente, estes religiosos trocaram o exercício do amor, do respeito, da misericórdia e da aceitação pela toga dos tribunais, tornaram-se juízes.
"EU ESCOLHI MINHA FILHA!" - esta, de fato, foi uma decisão acertada. Decidir pela vida humana, a despeito das liturgias, costumes, tradições e interpretações bíblicas equivocadas, é inteligência afetiva - O AMOR DEVE PREVALECER EM TODAS AS COISAS!
Texto: Reverendo Marvel Souza (@marvelsouzaoficial)
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