Você sabia que muitos Pastores fazem parte da linha de frente no combate à pandemia?
Apesar de não terem a sua classe trabalhista reconhecida formalmente com carteira de trabalho assinada, muitos líderes eclesiásticos desenvolvem funções essenciais durante a pandemia, como a realização de sepultamentos, a capelania (visitas e acessoramento de pessoas internadas em hospitais e órgãos de assistência social), a distribuição de alimentos e roupas à pessoas carentes, a administração do patrimônio da igreja, o atendimento e acompanhamento pastoral e, etc.
Isso nos leva a refletir sobre a importância de orarmos pelas nossas lideranças e apoiarmos os seus trabalhos, fazendo com eles/elas não se sintam abandonados afetivamente pelos seus liderados; algo que é muito comum no meio cristão, onde as pessoas preferem ocupar o lugar dos que precisam ser ajudados, mas não nunca se mostram solicitas para ajudar a outros - é a prática do sempre venha a nós o vosso reino!
A fé não é egoísta, tão pouco indiferente, toda fé genuína se preocupa e apoia o bem. Além de enfrentar o esvaziamento dos templos, devido aos cuidados necessário neste tempo de pandemia, não são poucos os líderes eclesiásticos que têm de lidar com o esvaziamento afetivo, no qual não encontram apoio para continuar salvando, consolando e edificando vidas.
Assim como muitos profissionais da saúde estão se mobilizando para tratar das enfermidades causadas pela atuação no combate à pandemia, os cristãos precisam alinhar os corações em fé, esperança, amor, empatia e orações pelos seus líderes e uns para com os outros, a fim de que mesmo em meio às dificuldades o evangelho continue sendo exercido.
Texto: Reverendo Marvel Souza (Instagram:@marvelsouzaoficial)
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